segunda-feira, 18 de maio de 2009

O EVANGELIQUISMO

O EVANGELIQUISMO

Sabe, eu quero me atrever a escrever algumas linhas de algo que tem me perturbado nos últimos dias.

Onde vamos parar com o que tem sido ensinado e pregado em nossos púlpitos.
São homens amantes de si mesmo, sem escrúpulos e a cada dia ensinado doutrina de homens, evocando para si as verdades da palavra que só pertencem a um: JESUS CRISTO.

Não sei se posso, mas vou evocar a história para justificar meu pensamento.

Dias desses lia um artigo do PENSADOR: Carlos Bussola, e me deparei com a história de Lutero.
Naquela época, alguns defendiam a tese de que o poder estava centrado nas mãos de apenas uma pessoa, como sendo esta pessoa o representante único e legal de Cristo na terra.

Hoje quando olhamos para dentro de nossas “denominações” vemos o fato se repetindo.

São homens que se autointitulam como sendo “PRESIDENTE DO MINISTERIO TAL” ou Presidente do Conselho tal, outros “amam” usar a expressão: “Minha Igreja”.

Lutero disse: “ECLESIA CHRISTI EST DE CHRISTO”, ou seja, A IGREJA PERTENCE A CRISTO.

Aquele que evoca para si a propriedade da igreja fere frontalmente um principio Bíblico que diz que : “A noiva pertence ao noivo”. João 3:29.

Onde vamos parar com esse monopólio cristão, que se apresenta com uma nova roupagem, denominada: “Neoevangeliquismo” - não sei nem se este termo existe, mas ao que me parece é a melhor maneira de denominar as atrocidades do que fazem com a igreja.

Por estas e por outras que rompi com denominação e caminho com um grupo que crê apenas nas verdades contidas na Bíblia Sagrada, sem nenhum imposição denominacional.

Com isso, não me coloco contra a relação de prestação de contas, que penso ser de grande importância para “homens de Deus”, mas não da maneira pragmática, com acontece com as nossas “Convenções Históricas”, que em um jogo para lá de político disputam a presidência de suas denominações, que sabe lá o que está por traz desses interesses.

Ops. E alguns ainda me criticam por eu ter uma postura política, e por querer colocar-me na condição de ser instrumento nas mãos de Deus na vida publica, mas mais uma vez citando Lutero, a estes digo: JESUS TANTUM EST DOMUIS MEUS – Somente Jesus é meu Senhor.
Quando ampliamos o olhar para além daquilo que já disse; imagina o que se ensina dentro das quatro paredes das chamadas “igrejas”.

O que se prega é um evangelho de facilidades, negando a verdade de Cristo que nos ensinou que no mundo enfrentaríamos dificuldades, mas que como Ele venceu, nós também venceríamos, pois Ele venceu e nos fará também vencedores.

Numa posição antagônica a tudo isso, ensinam que “crente em Jesus”, não podem passar por lutas ou dificuldades, pois da forma com que ensinam parece que o “adversário” está por traz disso.

O que dizer das lutas e das dificuldades enfrentadas pelos apóstolos.

O que dizer de Jó? Meu!(como diz o paulista) se fosse hoje, execraríamos esse cara da nossa congregação, procurando na sua vida um motivo pelos sofrimentos que ele passava.

Mas as Escrituras nos ensinam que na realidade, O Nosso Deus permitiu isso, apenas para provar Jó.

Imagina, para colocar o homem em prova, Deus permite que ele perca tudo e nem isso o afastou de Deus.

Se fosse hoje, quebraríamos a maldição, faríamos curar interior, banho de descarrego, e etc...
Mas Jó, diz a Palavra, apenas se manteve fiel.

Faça um paralelo da história Bíblica com o que ensinam em varias denominações e vê se encontra respaldo Bíblico?

Não que eu seja dono da verdade, as vezes também cometo atrocidades em nome do Senhor, e isso também me incomoda.

Quero finalizar, novamente fazendo uma citação histórica e para isso citando o pensamento de Lutero:

“Somente a Bíblia possui autoridade divina, total e absoluta”.

Que nunca esqueçamos este princípio. Creiamos na Bíblia como nossa regra de Fé e pratica.

Até.

Alcemir Pantaleão Sobrinho
Pastor
COMUNIDADE EVANGELICA PENIEL.
12 de março de 2009.
Mais próximo da vinda do Jesus, como nunca na história.

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